Você quer saber mais sobre as gerações do Honda Fit e qual é o melhor custo-benefício para o ano de 2023? Então, você veio ao lugar certo! Eu vou te mostrar as principais características, vantagens e desvantagens de cada geração desse carro que é um sucesso de vendas no Brasil há 18 anos. Vamos lá?
Primeira Geração do Honda Fit
... um minuto de sua atenção:
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A primeira geração do Honda Fit foi lançada em 2003, com um design inovador e um aproveitamento de espaço interno surpreendente. O carro tinha um sistema de rebatimento dos bancos traseiros que permitia diversas configurações para transportar objetos de diferentes tamanhos e formatos.
O motor era 1.4 de 80 cv a gasolina, com opção de câmbio manual ou automático CVT. Em 2005, chegou a versão EX, com motor 1.5 VTEC de 105 cv, mais potente e econômico. Já em 2007, o Fit ganhou a tecnologia flexfuel, que possibilitava o uso de etanol ou gasolina no tanque. E então em 2008, foi lançada uma série especial S, com visual esportivo.
Os pontos positivos da primeira geração do Fit são:
- O espaço interno;
- A versatilidade;
- O conforto;
- A dirigibilidade;
- A confiabilidade mecânica; e
- A baixa desvalorização.
Os pontos negativos são:
- O preço elevado;
- O consumo de combustível acima da média;
- O desempenho modesto;
- O nível de ruído interno; e
- A falta de itens de segurança e conveniência.
Em relação ao ponto negativo sobre o consumo de combustível acima da média, essas reclamações davam-se aos proprietários da época, hoje em dia, o Honda Fit é um dos mais econômicos da categoria, performando com autonomia de 15 Litros o Km rodado na cidade, usando apenas a gasolina comum, com etanol na mistura, tende a cair essa média. Da mesma forma que na estrada o consumo cresce chegando a bater entre 19 a 20 Litros o Km.
Claro que esses valores são considerados para uso de duas pessoas no carro, podendo variar também de cidade para cidade, para um artigo mais completo do G1.
Segunda Geração do Fit
A segunda geração do Honda Fit foi apresentada em 2008, como modelo 2009, com um visual inspirado no Civic da época.
O carro cresceu em tamanho e capacidade de porta-malas, que passou de 380 para 384 litros. As versões eram LX e LXL (com motor 1.4) e EX e EXL (com motor 1.5), todas com opção de câmbio manual ou automático convencional.
Dois anos depois em 2011, surgiu a versão DX, mais simples e barata. Em 2012, o Fit recebeu uma reestilização leve, com mudanças nos para-choques, faróis e grade. Em 2013, foi lançado o Fit Twist, uma versão aventureira com detalhes estéticos exclusivos.
Os pontos positivos da segunda geração do Fit são em sua maioria as mesmas que o G1, porém seu novo design e alguns itens de comodidade. Os pontos negativos também são os mesmos que a G1, mas temos um bônus aqui que é a autonomia do G2 que diminuiu por conta do câmbio que mudaram, se quiserem entender melhor sobre, temos um artigo falando sobre o G2 mais detalhadamente.
Terceira Geração do Honda Fit
A terceira geração do Honda Fit foi lançada em 2014, com um design totalmente renovado e mais moderno.
O carro ficou mais largo e mais baixo, mas manteve o mesmo comprimento e entre-eixos da geração anterior. O porta-malas aumentou para 363 litros. O motor era 1.5 flex de até 116 cv, com opção de câmbio manual ou CVT.
O carro ganhou novos equipamentos de segurança e conectividade, como airbags laterais e de cortina, controle de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, central multimídia com tela sensível ao toque e câmera de ré.
Em 2017, o Fit recebeu uma nova reestilização, com mudanças nos para-choques, faróis e grade, o que era uma das reclamações mais recorrentes do modelo.
Os pontos positivos da terceira geração do Fit são: o espaço interno, a versatilidade, o conforto, a dirigibilidade, a confiabilidade mecânica, a baixa desvalorização, o consumo de combustível reduzido, o desempenho satisfatório e os itens de segurança e conveniência. Os pontos negativos são: o preço elevado e o nível de ruído interno.
Se quiser um artigo mais completo sobre o G3, falamos sobre ele aqui no site.
A 4ª Geração do Honda Fit?
A quarta geração do Honda Fit foi lançada em 2020 no Japão, só que ainda não chegou ao Brasil.
O carro tem um design mais arredondado e elegante, com destaque para os faróis em LED integrados à grade frontal. O carro ficou mais curto e mais alto que a geração anterior, contudo manteve o mesmo entre-eixos. O porta-malas diminuiu para 309 litros.
Uma das maiores diferenças é o motor é 1.5 híbrido de até 109 cv, com câmbio CVT. O carro tem novos equipamentos de segurança e conectividade, como frenagem automática de emergência, alerta de colisão frontal, assistente de manutenção de faixa, controle de cruzeiro adaptativo, painel digital, central multimídia com tela sensível ao toque e conexão sem fio com smartphones.
Os pontos positivos da quarta geração do Fit são: o design, o conforto, a dirigibilidade, a confiabilidade mecânica, o consumo de combustível reduzido, o desempenho satisfatório e os itens de segurança e conveniência.
Os pontos negativos são: o espaço interno reduzido, o preço elevado e a disponibilidade limitada no mercado brasileiro.
Qual a melhor geração do Honda Fit?
Depois de conhecer as gerações do Honda Fit, você deve estar se perguntando: qual é o melhor custo-benefício para o ano de 2023? A resposta depende do seu perfil e das suas necessidades, mas eu vou te dar algumas dicas para te ajudar a decidir.
Se você procura um carro econômico, ecológico e tecnológico, a quarta geração do Fit pode ser uma boa opção. Porém, você terá que importar o carro do Japão ou esperar que ele chegue ao Brasil, o que pode demorar e custar caro.
Agora se quer um carro espaçoso, versátil e confortável, a terceira geração do Fit pode ser uma boa opção. Você encontrará modelos seminovos ou usados com preços acessíveis e boa oferta no mercado. Além disso, você terá um carro com equipamentos de segurança e conectividade atualizados.
Ou até mesmo procura por um carro simples, confiável e barato, a segunda geração do Fit pode ser uma boa opção. Você encontrará modelos usados com preços baixos e boa oferta no mercado. Contudo, você terá que abrir mão de alguns itens de segurança e conveniência que são mais comuns nos carros mais novos.
Finalmente, caso procure um carro clássico, inovador e original, a primeira geração do Fit pode ser uma boa opção. Você encontrará modelos usados com preços baixos e boa oferta no mercado, mas você terá que lidar com um carro mais antigo, que pode apresentar problemas mecânicos ou elétricos com mais frequência.