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Por que o câmbio CVT seria o melhor sistema de transmissão já inventado?

O termo CVT vem da sigla em inglês para Continuously Variable Transmission. Trata-se de um sistema de transmissão continuamente variável, como o nome já diz é algo que permite criar relações de marchas virtualmente infinitas.

... um minuto de sua atenção:

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Sem degraus, engrenagens ou discos e embreagem entre as trocas. Como acontece nos sistemas manuais, automatizados e automáticos convencionais no CVT tudo é ajustado em tempo real de acordo com a força que o condutor solicita.

CVT funcionando, em movimento

O câmbio CVT não possui engrenagens, mas sim duas polias com diâmetros variáveis, interligadas por uma correia metálica resistente. Uma polia é ligada ao motor e a outra às rodas. A variação do diâmetro das polias altera a relação de transmissão e a intensidade da força enviada às rodas, mantendo o motor em uma rotação ideal.

Honda Fit G1 e G3 usa câmbio CVT

Um exemplo de carro que usa câmbio CVT é o Honda Fit, que adotou esse sistema desde a primeira geração, lançada em 2003 no Brasil. O CVT do Honda Fit G1 possui uma correia metálica banhada em fluido de transmissão, que se ajusta automaticamente às polias conforme a demanda do motorista.

O câmbio CVT do Honda Fit também conta com um sistema eletrônico que simula sete marchas pré-definidas, acionadas por borboletas no volante ou pela alavanca seletora

Para manter o bom funcionamento do câmbio CVT, é recomendado seguir as orientações do manual do proprietário e fazer as revisões periódicas na concessionária. Por exemplo, o fluido de transmissão deve ser trocado a cada 40 mil km ou dois anos, e a correia metálica verificada quanto ao seu desgaste e tensão.

Curiosidade: O a Honda fez uma pausa no Câmbio CVT na versão G2 do Honda Fit incluindo o câmbio com conversão de torque de 6 marchas. Semelhante ao do Honda Givic G8.

Entenda que as versões mudam de acordo com as gerações

As versões LXL, por exemplo, são exclusivas da primeira geração. Assim como a versão Twist da segunda, e houve upgrades nas versões LX e DX do Honda Fit, assim como todas as mudanças da terceira geração.

Para facilitar criamos um artigo que fala exatamente das mudanças da primeira para a segunda geração dos Honda Fits no Brasil e o que veio de novo. Se quiser aprofundar, para entender um pouco mais da histórias do lançamento da primeira geração do Honda Fit, fizemos um artigo dedicado para explicar os problemas e como a Honda solucionou e trouxe nas versões seguintes.

Assim como, o que mudou da segunda para a terceira geração dos Hondas Fits.

Como funciona a correia do câmbio CVT



Esta correia metálica de alta resistência. Essa correia pode se deslocar pelas polias, dessa forma altera o diâmetro efetivo delas e, consequentemente, a relação de transmissão entre o motor e as rodas4.

Alguns argumentos a favor do câmbio CVT

  • Proporciona uma condução mais suave, sem trancos ou solavancos nas trocas de marcha56.
  • Oferece maior economia de combustível, pois reduz o consumo do motor ao mantê-lo na rotação ideal56.
  • Tem uma manutenção mais simples e barata, pois não possui peças complexas como engrenagens ou embreagens6.
  • Permite uma aceleração mais rápida e constante, pois não há perda de potência nas trocas de marcha57.

Qual é a história do câmbio CVT?

O conceito do câmbio CVT foi elaborado ainda no século XV pelo inventor e artista Leonardo da Vinci, mas só foi aplicado na indústria automotiva nos anos 1950 pela empresa holandesa DAF.

Desde então, o câmbio CVT foi aprimorado e adotado por diversas marcas de carros, principalmente japonesas, como Nissan, Toyota, Honda e Subaru.

Marcas que fabricam e veículos brasileiros que possuem CVT?

Algumas das principais marcas que fabricam câmbio CVT são:

MarcaModelo
JatcoJF011E
ZF8HP
AisinAWTF-80 SC

Alguns dos veículos brasileiros que utilizam câmbio CVT são:

  • Nissan Kicks
  • Toyota Corolla
  • Honda Civic (G10)
  • Honda Fit (G1 e G3)
  • Subaru WRX
  • Lifan X60

Para cuidar do CVT, é importante seguir algumas dicas

  • Utilize tipo de óleo indicado para a transmissão CVT que atenda à especificação do fabricante. Não pode ser utilizado qualquer óleo ATF (Automatic Transmission Fluid).
  • Trocar o óleo periodicamente, seguindo o manual do proprietário ou a orientação de um mecânico especializado. Por exemplo, uUma troca completa de fluído para CVT pode exigir até 8 litros de óleo.
  • Evitar acelerar bruscamente ou forçar o motor em subidas ou descidas acentuadas3. Isso pode causar superaquecimento ou desgaste da correia metálica.
  • Não engatar a posição “P” ou “R” com o carro em movimento. Isso pode danificar o conversor de torque ou a caixa de transmissão.
  • Não utilizar a posição “N” nas descidas ou no trânsito. Dessa forma, isso pode reduzir o controle do veículo e aumentar o consumo de combustível.

Algumas desvantagens do câmbio CVT

  • Dirigibilidade: por não possuir marchas físicas, a experiência de condução não é tão prazerosa, assim como a de um carro com transmissão automática convencional ou automatizada de dupla embreagem.
  • Manutenção mais cara: o câmbio CVT continua sendo mais caro de se fabricar e também o mais caro de se manter. Mesmo que a construção desse câmbio seja relativamente mais simples do que os demais sistemas já conhecidos, o custo de reparo costuma ser mais caro.
  • Barulho do motor em giro alto: Alguns motoristas podem se incomodar com o ruído do motor ao acelerar um carro com câmbio CVT, pois ele tende a manter uma rotação constante enquanto a velocidade aumenta. Isso pode dar a impressão de que o motor está forçado ou patinando.
  • Durabilidade: a correia metálica do câmbio CVT pode sofrer desgaste prematuro se o carro for submetido a condições severas de uso, como tráfego intenso, aclives acentuados ou reboque de cargas pesadas. Contudo, é recomendado que faça a troca do fluido de transmissão com mais frequência e verificar o estado da correia.

Você pode prolongar a vida útil do seu câmbio CVT e evitar problemas futuros. Se você perceber algum ruído, trepidação ou perda de potência no seu carro, procure uma oficina de confiança para verificar o estado da transmissão.

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