Qualquer uma das versões vão ser um excelente carro para quem busca economia mas abre mão de potência. Contudo, dê preferencia para as versões CVT e com motor 1.5.
Todas as versões da Honda
... um minuto de sua atenção:
Se estiver pensando em comprar seu carro , conheça o trabalho da Aline Deolindo e o projeto Jornada da Compra do Carro Ideal e aprenda a fazer uma vistoria completa. Nesse curso, você aprenderá a avaliar e ter segurança de que fez um bom negócio:
Para quem não conhece, as versões dos carros da Honda, o que vale para CRV, Fit, City, HRv e algumas versões do Civic, são as DX(CX), LX, LXL, LXS e LXR, EXR, EX, EXL, Touring, Hibrid, S, vTi, Si, e Type-R, elas estão do modelo mais básico, ou seja, o de entrada, até a versão mais completa, abaixo explico o que tem em cada versão e seu diferencial:
- DX(CX): Versão econômica mais básica, geralmente não possuí recursos de multimídia e nem rodas de liga leve.
- LX: Linha de entrada presente em alguns veículos da Honda, contudo há versões que já possuem câmbio automático, por exemplo.
- LXL: Exclusivo da primeira geração do Honda Fit manual.
- LXS e LXR: Versões exclusivas do Honda Civic G9, sendo a primeira com motor 1.8 e as egunda com motor 2.0;
- EXR: Versão exclusiva do Honda Civic G9 que se destaca por possuir os atributos da LXR contudo com teto solar.
- EX: Versão intermediária sempre uma boa escolha, porém tem que observar o ano de cada geração. Essa versão é presente em todos os veículos da Honda no Brasil, porém a cada versão e ano pode mudar o conjunto de recursos presentes. Por exemplo, no Honda Accord possui a EX com motor 2.4 e 3.5
- EXL: Versão mais completa em todas as versões. Geralmente antecede a versão Touring exceto para os Honda Fits e nas versões anteriores ao new City 2023/2024.
- Touring: Linha premium dos veículos da Honda, acabamentos com cores exclusivas e interiores exclusivos. No Brasil chegaram nos modelos Accord, HR-V, CR-V, Civic e new City 23. Para as versões de 2023 foram apresentadas com o Honda Sensing.
- Hibrid: No momento, no Brasil é uma versão exclusiva para os veículos Hibridos como o Honda Civic G11 (versão única no Brasil) e Honda Accord 2023;
- S: Modelo esportivo do Honda Fit, presente no Brasil somente na primeira geração no ano de 2007/2008;
- vTi: Uma das primeiras versões de esportivos, chegou com o Honda Civic na decada de 90 e 160cv.
- Si: Versão esportiva dos veículos Honda presente nos Honda Civic;
- Type-R: Linha que chegou recentemente no Brasil, modelos premmiuns esportivos, chegando a mais de 290cv;
A partir de 2015 todas as versões praticamente seguem a mesma nomenclatura partindo da LX, EX, EXL e Touring. Salvo alguns modelos do Honda City G1 e Honda Fit G3 que possuí a versão DX.
Criamos um artigo mais detalhado explicando as diferenças entre as versões do Honda Fit LX e DX.
Diferença da versão DX, LX, EX e EXL
Como as versões DX, LX, EX e EXL, estão presentes em todas as gerações do Honda Fit, essas versões são diferentes em termos de equipamentos, acabamento e preço, que são:
- A versão DX é a mais básica e a mais barata. Ela tem câmbio manual ou CVT, airbags frontais, rodas de alumínio de 15 polegadas, luzes diurnas em LED no para-choque, ar-condicionado manual, direção elétrica, vidros e travas elétricas, banco traseiro rebatível e sistema de áudio com USB e Bluetooth.
- A versão LX é a intermediária e tem alguns itens a mais que a DX. Ela tem câmbio manual ou CVT, quatro airbags (frontais e laterais), rodas de liga leve de 16 polegadas, ar-condicionado digital, volante com ajuste de altura e profundidade, controle de cruzeiro, câmera de ré multivisão e multimídia de 7 polegadas com interface para smartphone.
- A versão EX é a penúltima e tem alguns itens a mais que a LX. Ela tem câmbio CVT com paddle shifts de 7 velocidades, seis airbags (frontais, laterais e de cortina), sensor de estacionamento traseiro, retrovisores com rebatimento elétrico e luz indicadora de direção, maçanetas externas na cor do veículo e faróis de neblina.
- A versão EXL é a mais completa e a mais cara. Ela tem todos os itens da EX, mais bancos de couro, multimídia de 7 polegadas com navegador GPS integrado, luzes diurnas em LED nos faróis e faróis em LED.
Honda Fit G1 (2003 a 2008) – Primeira Geração
O Fit foi o segundo modelo produzido no Brasil da montadora japonesa, até então tínhamos somente o sedan civic.
As suas primeiras versões foram a LX e LXL, de forma sequencial a de entrada e uma linha um pouco mais completa do Fit.
Honda fit 2003
A G1 costuma ser o melhor custo benefício, partindo de R$ 20.000 até R$30.000, variando muito de região, tanto para câmbio manual quanto automático com CVT.
Uma característica da versão G1, possui o câmbio CVT, o que entrega o melhor aproveitamento do motor com um alto consumo, chegando a 11 km/l na cidade e até 17km/l em rodovia, com gasolina.
Apesar do motor 1.4 ser lento de saída, tendo força dentro dos 3000 rpm é um motor interessante para o dia a dia. Saída de semáforo é lenta, mas uma ultrapassagem até 80km/h com marcha reduzida, ele entrega um bom desempenho, na versão manual.
Na versão automática o tempo de resposta do CVT é um pouco mais lenta, ainda sim o foco é entregar consumo com melhor desempenho., ou seja, não espere grandes coisas.
Possuía também um reservatório de partida fria, que fica acima da roda direita dianteira, no Brasil não possui muita utilidade, ainda em locais mais frios. Porém, com quase 900ml de tanque.
Outro detalhe é que o tanque possui apenas 42 litros. O que não faz muita falta tendo em vista que a autonomia é muito além dos modelos do mesmo ano.
Principais pontos dessa versão
Transmissão:
- Câmbio CVT, na versão automática e caixa seca na manual;
Motor:
- L13A – i-DSI de 1.4, entregando 80cv com toMasrque máximo em 2800rpm e potência máxima 5800rpm e com “incríveis” 0 a 100km em 13.1s.
Outras características:
- Direção elétrica em todas as versões
- Magic Seat: Os assentos modulares, permitindo uma grande possibilidade de carga.
- Freios dianteiros a disco ventilado e traseiros tambor
- Rodas aro 14
- Ar-condicionado
- AirBags frontais
- ABS
Suspensão:
- Dianteira: Tipo independente McPherson, dá uma confiança muito grande em curvas, e conforto.
- Traseira: Eixo de torção
Preço de seguro do Fit
Considerando um perfil com mais de 25 anos pode chegar até R$ 3500,00 em grandes seguradoras, como a Porto Seguro. Mas pode conseguir uma cobertura total contra PT e Furto na faixa de R$ 1400,00.
Se chegar na classe 1 ou 2 do seguro, esse valor pode despencar de R$ 3800 para R$ 2600, mas depende muito mais do perfil da pessoa e da região do que do valor do veículo na tabela fipe.
IPVA cerca de R$ 840,00
Honda Fit 2005 EX a melhor versão vs LX
Ainda na primeira geração, temos uma grande mudança com a chegada do motor VTEC de 105 cv 1.5 na versão 2005 EX (Manual e Automática), que vai acompanhar até o final da G1 em 2008. Porém, até o final do G1 não possui versão Flex.
Considero a versão EX 1.5 CVT a melhor versão da primeira geração, ou até o melhor carro de entrada automática usado. Arriscaria dizer que com 200 mil quilômetros rodados ainda sim seria uma excelente escolha.
De forma simples, o VTEC entrega economia em baixas rotações e, quando sobe o giro, o sistema eletrônico aumenta a distância das válvulas entregando mais potência. Como se fosse dois estágios de potência do motor.
Honda Fit 2007 iDSI 1.4 (LX, LXL) a chegada do motor Flex
A grande virada da versão do Honda Fit 2007 até 2008 é a chegada do motor Flex. Ainda que o desempenho dele funcione muito melhor com Gasolina ( eu particularmente só uso gasolina). Com o motor flex, faz com que a durabilidade aumente, tendo em vista que vivemos uma realidade de gasolinas adulteradas.
Honda Fit 2008 S 1.5 a versão Esportiva da primeira geração
Somente 1000 unidades produzidas no Brasil, foi a versão “sport”/esportiva do Honda Fit 1.5. Teve um facelift na grade frontal, para choque traseiro e saias laterais. Disponível nas versões manual e automática (CVT).
Se quiser saber um pouco mais sobre o Fit, tenho um artigo que fala sobre o fit 2008 que possuo.
Honda Fit Segunda Geração de 2009 – 2013
Aqui vem um sutil facelift tanto na parte frontal que perdeu as lanternas arredondadas quanto na parte traseira. Contudo, tiveram mudanças mais radicais na transmissão, motor e nos pneus.
Alguns pontos negativos dessa segunda geração
Com a chegada da nova geração a Honda trouxe mudanças estéticas e de motorização do modelo Honda Fit, e algumas dessas alterações não foram bem vistas pelo público em geral, que são:
- Sem Câmbio CVT: Agora entra o câmbio de 6 marchas convencional, produzido exclusivamente pela Honda. Não fica muito atrás, porém perde o conforto e a economia do câmbio CVT.
- Porta malas traseiro: O problema não é no espaço interno, contudo o para-choques traseiro é praticamente rente a lataria da tampa do porta-malas. Dessa forma, qualquer colisão pequena afeta diretamente a lataria do por-malas.
As vantagens da G2 do Fit
Como nessa vida nem tudo é desvantagem, trouxemos aqui as melhorias que vieram com a G2 do Fit.
Motor 1.5: Agora o Honda Fit possuí o motor i-VTEC veio para ficar, entregando 115cv de potência, era o empurrão que a versão anterior não possuía. Diferente do motor VTEC de 2005 lá do primeiro modelo, esse modelo i-VTEC comando variável é mais econômico em baixas rotações e “te cola no assento” quando ativa todas as válvulas em alta rotação.
Sendo assim, segue com o mesmo “conceito” mecânico do Honda Civic 2010-2015. A principal vantagem desse motor é a economia em baixas rotações e potência em altas.
Altura do solo: Com Pneus aro 15, foi o ajuste fino que o Honda Fit precisava para evitar os famosos raspões em lombadas. A altura do solo nunca foi uma vantagem, agora com um perfil igual, porém com um aro maior, foi o suficiente para evitar esses raspões.
Em 2014 veio o Honda Fit CX de volta com motor 1.4
Não me pergunte por que, mas a honda fez um lançamento em 2014 anunciando o modelo novamente com o motor 1.4 e sem o câmbio CVT, esse só voltaria nas versões 2014 da terceira geração, atenção se estiver procurando.
Contudo, foram poucas unidades vendidas, ainda é possivel encontrar para comprar tanto na versão automática quanto na versão manual.
Honda Fit G3
O Honda Fit G3 é a terceira geração do Fit, que foi lançado no Brasil em 2014 e ficou no mercado até 2021, quando foi substituído pelo Honda City Hatch. O Honda Fit G3 trouxe algumas novidades em relação à geração anterior, como:
- Um novo design externo, com linhas mais angulosas e modernas, faróis e lanternas em LED, grade frontal cromada e para-choques mais robustos.
- Um novo painel de instrumentos, com tela digital de 3,5 polegadas, computador de bordo e velocímetro analógico.
- Um novo sistema multimídia, com tela sensível ao toque de 7 polegadas, espelhamento de smartphone, navegador GPS integrado e câmera de ré multivisão.
- Um novo câmbio CVT com paddle shifts de 7 velocidades, que substituiu o câmbio automático convencional de 5 marchas da geração anterior e ofereceu mais conforto e economia de combustível.
- Um novo sistema de bancos modulares, chamado Magic Seat, que permitia diversas configurações de espaço interno, como rebatimento total do banco traseiro, levantamento do assento do banco traseiro e rebatimento do encosto do banco do passageiro dianteiro.
Melhorias da terceira geração fit
- Um aumento da capacidade do porta-malas, que passou de 384 litros para 413 litros na versão DX e para 363 litros nas demais versões.
- Um aumento da segurança, com a adição de airbags laterais e de cortina nas versões mais caras, além dos airbags frontais obrigatórios.
- Um aumento da eficiência energética, com a adoção do sistema Flex One, que dispensava o tanque auxiliar de gasolina para a partida a frio.
Pontos negativos da geração
- Um alto preço de venda e de manutenção, que afastava alguns consumidores que buscavam um carro mais acessível e econômico.
- Uma baixa potência do motor 1.5 aspirado, que entregava apenas 116 cv com etanol e 115 cv com gasolina, e sofria para acelerar e retomar velocidade em situações de ultrapassagem ou subida.
- Uma falta de itens de conforto e conveniência em algumas versões, como controle eletrônico de estabilidade, assistente de partida em rampa, sensor de chuva, sensor crepuscular e teto solar.
Ao longo dos anos, o Honda Fit G3 passou por algumas alterações no modelo, como:
- Em 2016, recebeu uma reestilização na dianteira e na traseira, com novos faróis, lanternas e para-choques.
- Em 2017, ganhou uma nova versão chamada Personal, voltada para o público PCD (pessoas com deficiência), que tinha isenção de impostos e custava menos que as demais versões.
- Em 2018, recebeu uma nova reestilização na dianteira e na traseira, com novos faróis em LED nas versões mais caras, novas rodas de liga leve e novas cores disponíveis.
- Em 2019, ganhou uma nova versão chamada Twist, voltada para o público aventureiro, que tinha suspensão elevada, molduras plásticas nas caixas de roda e no para-choque e rack no teto.
Resuminho sobre esse modelo
A Honda formalizou que o Honda Fit não será mais produzido no Brasil, a partir de 2022. Quem vai substituir tanto o Honda Civic quanto o Fit, será o City Hatchback. Sendo assim, depois de 18 anos contínuos de produção no Brasil, desde 1997, o fit sairá do mercado brasileiro.
Nesse artigo quero trazer as principais mudanças que tiveram entre ano e versões, para facilitar a vida de quem está pesquisando qual ano/versão comprar. Dessa forma, passei por essa pesquisa e sinto que custei para encontrar esse resumo, espero ajudar quem quer tirar dúvidas entre as versões do Honda Fit.
Qual ano, versão comprar do Honda Fit?
Depois de conhecer as gerações do Honda Fit, você deve estar se perguntando: qual é o melhor custo-benefício para o ano de 2023? A resposta depende do seu perfil e das suas necessidades, mas eu vou te dar algumas dicas para te ajudar a decidir.
Se você procura um carro econômico, ecológico e tecnológico, a quarta geração do Fit pode ser uma boa opção. Porém, você terá que importar o carro do Japão ou esperar que ele chegue ao Brasil, o que pode demorar e custar caro.
Agora se quer um carro espaçoso, versátil e confortável, a terceira geração do Fit pode ser uma boa opção. Você encontrará modelos seminovos ou usados com preços acessíveis e boa oferta no mercado. Além disso, você terá um carro com equipamentos de segurança e conectividade atualizados.
Ou até mesmo procura por um carro simples, confiável e barato, a segunda geração do Fit pode ser uma boa opção. Você encontrará modelos usados com preços baixos e boa oferta no mercado. Contudo, você terá que abrir mão de alguns itens de segurança e conveniência que são mais comuns nos carros mais novos.
Finalmente, caso procure um carro clássico, inovador e original, a primeira geração do Fit pode ser uma boa opção. Você encontrará modelos usados com preços baixos e boa oferta no mercado, mas você terá que lidar com um carro mais antigo, que pode apresentar problemas mecânicos ou elétricos com mais frequência.